Sindicato dos Comerciários de Taquari cobra mais R$ 3.800 para trabalhadora após rescisão

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16/07/2024

Uma trabalhadora de uma rede do setor de vestuário e calçado recebeu R$ 3.855,02 por causa de comissões que eram pagas “por fora”, ou seja, sem registro em carteira de trabalho e contra-cheque, o que é uma prática ilegal.

A quantia cobrada é referente a 13º salário e férias com acréscimo constitucional de um terço, que tinham valores menores por causa dos valores sem registro que não eram considerados no cálculo da média. A empresa também deixava de depositar os valores corretos na conta da trabalhadora no FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Isso também teve reflexo no pagamento da multa de 40% sobre o saldo do fundo no momento da demissão da trabalhadora.

A cobrança ocorreu após notificação do Sindicato, que descobriu o problema após a agora ex-empregada pedir para o Sindicato conferir a rescisão de contrato de trabalho e calculou todas as verbas que deixaram de ser pagas durante os 19 meses de duração do contrato de trabalho.

Rescisão no Sindicato

O presidente do Sindicato, Vitor Espinoza alerta para a importância do trabalhador exigir a rescisão no Sindicato.

“Todos os trabalhadores têm direito ao acompanhamento do Sindicato no momento da rescisão. Em caso de recusa da empresa comparecer ao Sindicato, um diretor pode comparecer ao local da rescisão para conferi-la.”, explica.

Salário por fora. É legal?

Pagar o salário por fora é proibido por lei. Todos os valores devem estar registrados na carteira de trabalho.

Além disso, horas extras, comissões e adicionais por tempo de serviço também devem ser registrados em seu contracheque e ser levado em conta no cálculo do depósito do FGTS do trabalhador e no valor da contribuição ao INSS, que é usado no cálculo de benefícios previdenciários

Fonte: fecosul.com.br



Notícias

16/07/2024
A primeira deliberação aprovada neste ano no evento da Fecomerciários comemorativo ao Dia do Trabalho diz: “Intensificar as presenças dos dirigentes sindicais nas bases territoriais do sindicalismo paulista”. Por meio das nove Regionais da Federação instaladas no Estado, esses dirigentes estão colocando em prática a decisão tomada no significativo 1º de Maio, a exemplo do presidente Luiz Carlos Motta, que também firmou este compromisso em sua posse à frente da Federação em março deste ano. Seis cidades O líder estadual vem cumprindo agendas de visitas às sedes administrativas dos Sindicatos Filiados, como se viu na manhã desta terça-feira, 16, quando foi recepcionado por Jair Mafra, presidente do Sincomerciários de Mogi das Cruzes. Motta já fez visitas semelhantes em outras cinco cidades. A saber: Tupã, Bauru, Avaré, Santos e Cotia. Em pauta, questões sindicais e trabalhistas que passam pelos seguintes pontos: 1) Fortalecimentos do sindicalismo comerciário paulista. 2) Campanhas salariais. 3) Sindicalização. 4) Capacitação profissional da categoria. 5) Solidificação do Projeto Fênix no Estado. Mafra “Mantivemos uma conversa orientadora com o presidente Motta. Ao lado de diretores, assessores e funcionários ele expôs, com clareza, o quanto é importante estreitarmos, cada vez mais, as relações da Federação com os Filiados, sendo os comerciários os maiores beneficiados dessa troca de experiências e ideias”. Motta “Agradeço a recepção recebida e reafirmo que jamais me afastarei das minhas obrigações de presidente da Federação enquanto, simultaneamente, exercer o meu mandato de Deputado Federal. Mesmo porque essas duas atribuições se completam!”.